segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Naufrágio Praias do Sul de Itália banhadas a dor
























 
Só nesta semana, já é o segundo acidente que envolve imigrantes ilegais que tentam chegar a Itália. Desta feita, mais de 100 somalis perderam a vida num naufrágio na ilha de Lampedusa, no Sul da Itália, havendo cerca de 250 desaparecidos, de acordo com a imprensa italiana.
 
Na passada segunda-feira, 13 imigrantes ilegais morreram por terem sido obrigados pelos traficantes a saltar da embarcação na qual viajavam, mesmo sem saber nadar e com o mar agitado, perto da praia do Pisciotto na cidade de Scicli, na província de Ragusa, na ilha de Sicília.
 
Esta quinta-feira, registou-se um novo acidente, quando naufragou uma embarcação que transportava 500 imigrantes africanos e que tinha como destino a ilha de Lampedusa, no Sul da Itália, provocando 130 mortos e cerca de 250 desaparecidos, de acordo com a imprensa italiana. Entre os mortos, estão também crianças, acrescentam os media daquele país. Outras 150 pessoas foram salvas.
É possível que estes números ainda venham a aumentar.
 
Notícias ao Minuto, 04 de Outubro de 2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Desde 1990 Mais de 1.500 morreram ao tentar chegar de barco à Austrália

Mais de 1.500 pessoas perderam a vida em alto mar desde 1990 ao tentarem chegar à costa australiana a bordo de pequenas embarcações controladas por máfias de traficantes de pessoas, indicam dados oficiais hoje publicados.

Mais de 1.500 morreram ao tentar chegar de barco à Austrália


Também no mesmo período, mais de 1.100 embarcações com cerca de 70.000 imigrantes indocumentados tentaram chegar à Austrália, dos quais 40 casos com um final trágico com o naufrágio do barco em que viajavam causando centenas de mortes, reporta o diário “Sydney Morning Herald”.

Em Outubro de 2001, 353 pessoas, entre as quais 146 crianças, perderam a vida quando o barco onde seguiam afundou, na maior tragédia ligada à tentativa de imigração ilegal para a Austrália.

O fluxo de embarcações carregadas de pessoas que procuram asilo político na Austrália tem sido condicionado não só pelas políticas de migração dos vários governos do país, mas também pelos governos em regiões como o Iraque ou dos talibãs no Afeganistão.

Abbott reuniu-se já esta semana com o Presidente indonésio Susilo Bambang Yudhoyono para abordar a questão que leva milhares de pessoas do Afeganistão, Bangladesh, Iraque, Irão e Sri Lanka a tentar a viagem em alto mar.

A maioria dos imigrantes indocumentados é detida e levada para centros de detenção em terceiros países onde são formulados os pedidos de asilo que, em alguns casos, demoram anos a serem concluídos.

Notícia adaptada da Agência Lusa, 02 de Outubro de 2013

terça-feira, 1 de outubro de 2013

ONU Uma em cada oito pessoas sofre de fome crónica

Uma em cada oito pessoas sofre de fome crónica no mundo, revela hoje a ONU, que reconhece uma melhoria nos últimos anos, mas pede esforços adicionais e imediatos para se alcançar o primeiro objetivo de desenvolvimento do Milénio.
Uma em cada oito pessoas sofre de fome crónica

Num relatório hoje divulgado, a ONU estima em 842 milhões de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012).

A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crónica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, estão nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões a viver em países desenvolvidos.

No relatório "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo", três agências das Nações Unidas - o Programa Alimentar Mundial (PAM), a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD) - alertam que são necessários mais esforços para se alcançarem os objectivos de desenvolvimento do milénio.

Segundo o objectivo número um, que visa erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome no mundo.

"A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório, acrescentando: "Estes sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome".

O número total de pessoas com fome crónica caiu 17% desde 1990–92. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objectivos, definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "requererá esforços adicionais consideráveis e imediatos", escrevem os autores do documento.

Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsariana fez progressos modestos e continua a região com a mais alta prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) a passar fome.

A Ásia ocidental não registou progressos, enquanto o sul da Ásia e o norte de África revelam progressos lentos. O leste e o sudeste asiático e a América latina foram as regiões com maiores progressos.

No sudeste asiático, a região com melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.

Notícia da Agência Lusa, 01 de Outubro de 2013.

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