terça-feira, 23 de março de 2021

O mapa do Carbono

As emissões de carbono estão na base do aquecimento global do planeta. Para que se possa ter uma ideia aproximada de quais são os maiores produtores podemos recorrer a uma ferramenta muito interessante e que passo a divulgar:

http://www.carbonmap.org/index.html?lang=pt#Consumption


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Síntese do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano 2019

Em 2017, África contínua a apresentar um Índice de Desenvolvimento Humano mais baixo das demais regiões do globo. No hemisfério sul dominam os países com um nível de desenvolvimento humano baixo ou médio, enquanto no hemisfério norte quase todos obtêm uma pontuação considerada elevada ou muito elevada. 

No conjunto dos 38 países com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado baixo, cerca de 81,25% são africanos. Os três países com índice de desenvolvimento humano mais baixo são a Nigéria (0,354), a República Centro-Africana (0,367) e o Sudão do Sul (0,388). Entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Guiné-Bissau (0,455) e Moçambique (0,437) são, respetivamente, o 26º e o 29º dos países com um IDH mais baixo. Cabo Verde (0,654), Guiné Equatorial (0,591), S. Tomé e Príncipe (0,589) e Angola (0,581) fazem parte do grupo de países com o IDH Médio. 

A maioria dos países da OCDE e todos da UE-28 possuem um IDH muito elevado (> 0,80 pontos), sendo que a Noruega (0,959), a Suíça (0,944) e a Austrália (0,939) apresentam os valores mais elevados de desenvolvimento medidos por este indicador.

Entre os 59 países com Índice de Desenvolvimento Humano muito elevado e no total dos 189 países e territórios, Portugal ocupa a 41º posição no ranking, com um valor em 2017 de 0,847

www.observatorio-das-´desigualdades.com


✅ É verdade que Portugal tem menos poder de compra do que há 20 anos

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Lisboa com mais do dobro do poder de compra per capita do resto do país


Lisboa com mais do dobro do poder de compra per capita do resto do país

 

Instituto Nacional de Estatística divulgou os dados da 13.ª edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2017.

                                    © Jorge Amaral/Global Imagens


O poder de compra per capita dos portugueses, em 2017, era superior à média nacional em 32 dos 308 municípios nacionais. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que destaca que se trata, "maioritariamente", de municípios localizados nas duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, ou coincidentes com capitais de distrito. A cidade de Lisboa, só por si, tem mais do dobro do poder de compra per capita do resto do país.

Tendo por referência o valor nacional de 100, o indicador per capita do poder de compra (IpC) das regiões autónomas era, em 2017, de 87,3 nos Açores e de 86,5 na Madeira. Já Portugal Continental apresentava um valor de 100,7. A Área Metropolitana de Lisboa, com 124,1, constituía a única região NUT II com um valor superior à média nacional; o Algarve aproxima-se da média, com 99,1, e as restantes regiões NUTII do Continente - Norte, Centro e Alentejo -, ficam mais longe com 92,1 de IpC no Norte, 90,1 no Alentejo e 88,3 no Centro.

Em termos de municípios, Lisboa ocupa o primeiro lugar do ranking, com 219,6, e, nas primeiras 15 posições, correspondentes a um IpC superior a 110, estão ainda três outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML): Oeiras (156,5), Cascais (122,1) e Alcochete (118,8). Mas há 10 municípios da AML com um poder de compra abaixo da média nacional, com o INE a destacar os casos da Moita, Odivelas e Seixal, todos com menos de 90% da média nacional.

Já a Área Metropolitana do Porto tem um poder de compra de 104,4, sendo que seis dos seus 17 municípios superam a média nacional. E, destes, quatro superavam, também, a média metropolitana: Porto com 157,8, São João da Madeira com 135,4, Matosinhos com 123 e Maia com 110,7. Acima da média estavam, também, Espinho (103) e Vila Nova de Gaia (100,1), sendo que os restantes concelhos metropolitanos do Porto registam todos um poder de compra per capita abaixo da média nacional. Aqui, destaque para Arouca (70,8) e Paredes (79,8) que não chegam, sequer, aos 80% do poder de compra médio em Portugal.

"Além dos território metropolitanos, também os municípios correspondentes a algumas capitais de distrito revelaram um poder de compra per capita superior à media nacional, com relevância para Faro (132,5), Coimbra (128,7), Aveiro (123,1) e Évora (117,3), com valores de IpC superiores a 110. Com resultados acima deste limitar estavam, ainda, os municípios de Sines (128,7), no Alentejo Litoral, do Funchal (114,3), na Região Autónoma da Madeira, e de Albufeira (112), no Algarve. "Esta análise sugere assim, uma associação positiva entre o grau de urbanização das unidades territoriais e o poder de compra aí manifestado", pode ler-se no relatório do INE.

O Instituto de Estatística refere, ainda, que 149 municípios, ou seja 48% do total, apresentavam valores de indicador de poder de compra per capita inferiores a 75. Dos 10 municípios com menor poder de compra, cinco pertenciam ao interior da região Norte, quatro à Região Autónoma da Madeira e um à região Centro.

Os dados, hoje divulgados, referem-se à 13ª edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2017.

Dinheiro Vivo
12 Novembro 2019 — 18:50

O mapa do Carbono

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