tag:blogger.com,1999:blog-66671599713509719652024-02-20T09:52:10.842+00:00GEOAMBIENTECultivar o gosto pela Geografia!Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.comBlogger214125tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-31022652533212174812021-03-23T10:52:00.002+00:002021-03-23T10:52:56.817+00:00O mapa do Carbono<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">As emissões de carbono estão na base do aquecimento global do planeta. Para que se possa ter uma ideia aproximada de quais são os maiores produtores podemos recorrer a uma ferramenta muito interessante e que passo a divulgar:</span></p><p>http://www.carbonmap.org/index.html?lang=pt#Consumption</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWympYL_FWejmb_urO8JwX9C9s1o3QLKGNByBU5sKQkdBkSl8bLl3w-gfOB4KtFOWvCUbApIUHq91Bc_oEmAxFBzFF_LNEO3VhzyNoQ7M9MJs0cAGjfAPJA9YMPTjE1ZbDHCjxbPhvfNw/s1153/Mapa+do+carbono.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="664" data-original-width="1153" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWympYL_FWejmb_urO8JwX9C9s1o3QLKGNByBU5sKQkdBkSl8bLl3w-gfOB4KtFOWvCUbApIUHq91Bc_oEmAxFBzFF_LNEO3VhzyNoQ7M9MJs0cAGjfAPJA9YMPTjE1ZbDHCjxbPhvfNw/w640-h368/Mapa+do+carbono.JPG" width="640" /></a></div><br />Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-8339406799915238292020-11-10T10:24:00.005+00:002020-11-10T10:24:39.300+00:00Obstáculos ao desenvolvimento<div style="text-align: center;"><iframe frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/XDqAafn7jlk" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/XDqAafn7jlk/hqdefault.jpg);" width="459"></iframe></div>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-91863837883753852862020-11-05T19:23:00.003+00:002020-11-05T19:23:30.572+00:00Síntese do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano 2019<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Em 2017, <b>África</b> contínua a apresentar um Índice de Desenvolvimento Humano mais baixo das demais regiões do globo. <b>No hemisfério sul dominam os países com um nível de desenvolvimento humano baixo ou médio, enquanto no hemisfério norte quase todos obtêm uma pontuação considerada elevada ou muito elevada. </b></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>No conjunto dos 38 países com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado baixo, cerca de 81,25% são africanos</b>. Os três países com índice de desenvolvimento humano mais baixo são a <b>Nigéria</b> (0,354), a <b>República Centro-Africana</b> (0,367) e o <b>Sudão do Sul</b> (0,388). Entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Guiné-Bissau (0,455) e Moçambique (0,437) são, respetivamente, o 26º e o 29º dos países com um IDH mais baixo. Cabo Verde (0,654), Guiné Equatorial (0,591), S. Tomé e Príncipe (0,589) e Angola (0,581) fazem parte do grupo de países com o IDH Médio. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>A maioria dos países da OCDE e todos da UE-28 possuem um IDH muito elevado</b> (> 0,80 pontos), sendo que a <b>Noruega</b> (0,959), a <b>Suíça</b> (0,944) e a <b>Austrália</b> (0,939) apresentam os valores mais elevados de desenvolvimento medidos por este indicador.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Entre os 59 países com Índice de Desenvolvimento Humano muito elevado e no total dos 189 países e territórios, <b>Portugal ocupa a 41º posição no ranking, com um valor em 2017 de 0,847</b>. </span></div><br />www.observatorio-das-´desigualdades.com<p><br /></p>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-6093701114255960802020-11-05T19:06:00.003+00:002020-11-05T19:06:31.715+00:00✅ É verdade que Portugal tem menos poder de compra do que há 20 anos<div style="text-align: center;"><iframe frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/Vyd17hosCLo" width="480"></iframe></div>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-54366791854237942992020-11-04T20:18:00.001+00:002020-11-04T20:18:22.715+00:00Isto é comigo? - O que é a balança comercial?<div style="text-align: center;"><iframe frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/HZs7yK7qvGg" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/HZs7yK7qvGg/hqdefault.jpg);" width="459"></iframe></div>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-59288563776142451342020-11-04T16:38:00.003+00:002020-11-04T16:39:52.820+00:00Hans Rosling em crescimento populacional mundial.<div style="text-align: center;"><iframe frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/fTznEIZRkLg" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/fTznEIZRkLg/hqdefault.jpg);" width="480"></iframe></div>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-20863900053353009942020-11-03T21:03:00.002+00:002020-11-04T16:41:06.482+00:00Lisboa com mais do dobro do poder de compra per capita do resto do país<br /><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><span style="font-size: x-large;">Lisboa com mais do dobro do poder de compra per capita do resto do país</span></blockquote></blockquote><p> </p><span style="font-size: medium;">Instituto Nacional de Estatística divulgou os dados da 13.ª edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2017.</span><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioJ0GC4XkooOK97YySB6MrMyX_SVkHEiomjV6gBLu-E_wXaxX7rwTUMQz2jW6G2dzmup3xYEDQL7DfgpOqy1LSIynnTqu3M4mMVuabsrQgLKbjXkOWaNY7qT88F4fS3UE2h6i1bexw1JE/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="450" data-original-width="800" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioJ0GC4XkooOK97YySB6MrMyX_SVkHEiomjV6gBLu-E_wXaxX7rwTUMQz2jW6G2dzmup3xYEDQL7DfgpOqy1LSIynnTqu3M4mMVuabsrQgLKbjXkOWaNY7qT88F4fS3UE2h6i1bexw1JE/w400-h225/image.png" width="400" /></a></div><span style="background-color: #f7f7f7; color: #2b2b2b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;"><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span>© Jorge Amaral/Global Imagens</span><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O poder de compra per capita dos portugueses, em 2017, era superior à média nacional em 32 dos 308 municípios nacionais. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que destaca que se trata, "maioritariamente", de municípios localizados nas duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, ou coincidentes com capitais de distrito. A cidade de Lisboa, só por si, tem mais do dobro do poder de compra per capita do resto do país.</span></div><span style="font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tendo por referência o valor nacional de 100, o indicador per capita do poder de compra (IpC) das regiões autónomas era, em 2017, de 87,3 nos Açores e de 86,5 na Madeira. Já Portugal Continental apresentava um valor de 100,7. A Área Metropolitana de Lisboa, com 124,1, constituía a única região NUT II com um valor superior à média nacional; o Algarve aproxima-se da média, com 99,1, e as restantes regiões NUTII do Continente - Norte, Centro e Alentejo -, ficam mais longe com 92,1 de IpC no Norte, 90,1 no Alentejo e 88,3 no Centro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em termos de municípios, Lisboa ocupa o primeiro lugar do ranking, com 219,6, e, nas primeiras 15 posições, correspondentes a um IpC superior a 110, estão ainda três outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML): Oeiras (156,5), Cascais (122,1) e Alcochete (118,8). Mas há 10 municípios da AML com um poder de compra abaixo da média nacional, com o INE a destacar os casos da Moita, Odivelas e Seixal, todos com menos de 90% da média nacional.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Já a Área Metropolitana do Porto tem um poder de compra de 104,4, sendo que seis dos seus 17 municípios superam a média nacional. E, destes, quatro superavam, também, a média metropolitana: Porto com 157,8, São João da Madeira com 135,4, Matosinhos com 123 e Maia com 110,7. Acima da média estavam, também, Espinho (103) e Vila Nova de Gaia (100,1), sendo que os restantes concelhos metropolitanos do Porto registam todos um poder de compra per capita abaixo da média nacional. Aqui, destaque para Arouca (70,8) e Paredes (79,8) que não chegam, sequer, aos 80% do poder de compra médio em Portugal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"Além dos território metropolitanos, também os municípios correspondentes a algumas capitais de distrito revelaram um poder de compra per capita superior à media nacional, com relevância para Faro (132,5), Coimbra (128,7), Aveiro (123,1) e Évora (117,3), com valores de IpC superiores a 110. Com resultados acima deste limitar estavam, ainda, os municípios de Sines (128,7), no Alentejo Litoral, do Funchal (114,3), na Região Autónoma da Madeira, e de Albufeira (112), no Algarve. "Esta análise sugere assim, uma associação positiva entre o grau de urbanização das unidades territoriais e o poder de compra aí manifestado", pode ler-se no relatório do INE.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O Instituto de Estatística refere, ainda, que 149 municípios, ou seja 48% do total, apresentavam valores de indicador de poder de compra per capita inferiores a 75. Dos 10 municípios com menor poder de compra, cinco pertenciam ao interior da região Norte, quatro à Região Autónoma da Madeira e um à região Centro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os dados, hoje divulgados, referem-se à 13ª edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2017.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span style="font-size: xx-small;">Dinheiro Vivo</span><div><span style="font-size: xx-small;">12 Novembro 2019 — 18:50</span></div>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-59190769417725442522020-04-13T16:53:00.002+01:002020-04-13T16:53:25.896+01:007 curiosidades sobre as energias renováveis<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As <b>energias renováveis</b> são cada vez mais essenciais na produção da energia que consumimos no nosso quotidiano. Apresentam duas grandes vantagens: são renováveis, logo infinitas e amigas do ambiente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essas fontes de energia sempre existiram na natureza, no entanto foi necessário recorrer à tecnologia para captar essa fontes energéticas e convertê-las, por exemplo, na energia elétrica que utilizamos diariamente nas nossas casas, no local de trabalho ou na nossa escola.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para simplificar a compreensão de como se realiza a captação de algumas das fontes energéticas que o planeta coloca à nossa disposição a EDP criou um link na sua página e que nos responde às seguintes sete curiosidades (podes clicar no como funciona de cada uma das questões para teres acesso direto à resposta):</span></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #d52b1e; font-family: preon; font-size: 26px;">Sol</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-size: 15px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A cada hora que passa, o sol emite energia suficiente para dar resposta às necessidades energéticas de todo o mundo durante um ano inteiro.</span></span></div>
<b style="color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><a href="https://www.edp.com/pt-pt/sete-curiosidades-sobre-energias-renovaveis">Como funciona?</a></b><br />
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #d52b1e; font-family: preon; font-size: 26px;">Vento</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-size: 15px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A maior turbina eólica do mundo encontra-se no Havai. A sua altura é superior à de um prédio de 20 andares e as pás das turbinas têm a envergadura de um campo de futebol!</span></span></div>
<b style="color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><a href="https://www.edp.com/pt-pt/sete-curiosidades-sobre-energias-renovaveis">Como funciona?</a></b><br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #d52b1e; font-family: preon; font-size: 26px;">Rios</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-size: 15px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No ano de 200AC, portanto há mais de 2000 anos, populações na China e no Médio Oriente já usavam moinhos para bombear água no quotidiano.</span></span></div>
<b style="color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><a href="https://www.edp.com/pt-pt/sete-curiosidades-sobre-energias-renovaveis">Como funciona?</a></b><br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #d52b1e; font-family: preon; font-size: 26px;">Hidrogénio</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-size: 15px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A combustão de hidrogénio pode ser usada para mover veículos, como as naves da NASA, e liberta vapor de água em vez de gases poluentes.</span></span></div>
<b style="color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><a href="https://www.edp.com/pt-pt/sete-curiosidades-sobre-energias-renovaveis">Como funciona?</a></b><br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #d52b1e; font-family: preon; font-size: 26px;">Calor da Terra</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-size: 15px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A energia geotérmica é aproveitada há milhares de anos. As nascentes de água quente eram usadas no paleolítico para cozinhar e, muito mais recentemente pelos romanos, para tomar banho.</span></span></div>
<b style="color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><a href="https://www.edp.com/pt-pt/sete-curiosidades-sobre-energias-renovaveis">Como funciona?</a></b><br />
<br />
<div class="curiosity-title" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #d52b1e; font-family: preon; font-size: 26px;">
Oceanos</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-size: 15px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">As ondas da Nazaré não servem só para surfar... o primeiro Parque do mundo para a produção de eletricidade a partir das ondas foi inaugurado em Portugal, na Póvoa de Varzim.</span></span></div>
<b style="color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><a href="https://www.edp.com/pt-pt/sete-curiosidades-sobre-energias-renovaveis">Como funciona?</a></b><br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #d52b1e; font-family: preon; font-size: 26px;">Matéria orgânica</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #6d6d6d; font-size: 15px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta energia pode ser 100% limpa, pois o CO2 produzido pela combustão de plantas é compensado pela absorção do CO2 equivalente, por parte das próprias plantas, durante a fotossíntese.</span></span></div>
<b style="color: #6d6d6d; font-family: robotoLight; font-size: 15px;"><a href="https://www.edp.com/pt-pt/sete-curiosidades-sobre-energias-renovaveis">Como funciona?</a></b>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-19273286106732161812020-02-14T16:45:00.000+00:002020-02-14T17:20:55.029+00:00Último Janeiro foi o mais quente desde que há registos<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os quatro meses de janeiro mais quentes aconteceram nos últimos quatro anos. Na Antárctida, foi registado, já em Fevereiro, um recorde de 18,3 graus Celsius e, três dias depois, os termómetros registaram uma<b> temperatura máxima de 20,7 graus.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O último mês de Janeiro foi o mais quente desde que há registos climáticos – que existem há 141 anos –, avançou na quinta-feira a agência norte-americana para os oceanos e atmosfera (NOAA, na sigla em inglês). Os quatro meses de Janeiro mais quentes, desde que há registo, aconteceram nos últimos quatro anos, desde 2016. Os dez mais quentes aconteceram desde 2002.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ainda que o primeiro mês de 2020 tenha sido o mais quente a nível global, na Europa foi o segundo mais quente desde que há registos, estando Janeiro de 2007 a encabeçar a lista. Contrariamente à tendência global, o Alasca teve o mês de Janeiro mais frio desde 2012. Pelo resto do mundo, foram registados recordes de temperatura máxima em partes da Escandinávia, da Rússia (incluindo a Sibéria), da Ásia, no oceano Índico, no oceano Atlântico e em partes da América Central e do Sul, refere a NOAA. Na cidade sueca de Orebo, por exemplo, os termómetros chegaram aos 10,3 graus Celsius, a temperatura mais alta desde 1858. Já a cidade norte-americana de Boston registou o mês de Janeiro mais quente de sempre, com os termómetros a chegar aos 23 graus.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKge0kBygxcyn_FLMtrZ6uqANq7lSk8QOc0ANhBY4koTHIKHVa5XziTeZJ1AqFHnlrSMi5Lzkl0ysY5FXRK6FjFXaTX_lBfMCpSplkAvEbFD_aYgXOKTo5SYPv3420Q16yIW4HHjpKGI4/s1600/NOOA.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="457" data-original-width="625" height="465" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKge0kBygxcyn_FLMtrZ6uqANq7lSk8QOc0ANhBY4koTHIKHVa5XziTeZJ1AqFHnlrSMi5Lzkl0ysY5FXRK6FjFXaTX_lBfMCpSplkAvEbFD_aYgXOKTo5SYPv3420Q16yIW4HHjpKGI4/s640/NOOA.PNG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O mês passado foi também o 44.º Janeiro consecutivo em que foram registadas temperaturas superiores à média do século XX, 1,14 graus acima da média. O recorde ganha relevância também por não ser influenciado pelo fenómeno climático cíclico El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico, que causa um aumento das temperaturas globais.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, a última década terá sido também a mais quente desde que há registos.</div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 18px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na Antárctida um novo recorde: 20,7 graus</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já este mês de Fevereiro, a Antárctida começou com um recorde de temperatura: no dia 6, o continente gelado atingiu os 18,3 graus Celsius na Península Antárctica, onde fica a estação de investigação argentina Esperanza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apenas três dias depois deste primeiro recorde, a Antárctida chegou aos 20,75 graus, registados na base Marambio, na ilha Seymour. O cientista brasileiro Carlos Schaefer disse à agência de notícias AFP que “nunca tinham visto uma temperatura assim tão alta na Antárctida”, mas alertou que se trata de uma medição pontual e não de uma série prolongada de dados que permita avaliar tendências.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Não podemos usar esta medição para antecipar mudanças climáticas no futuro. É uma só medição. É simplesmente um sinal de que algo diferente está a acontecer nesta área”, acautelou. Ainda assim, segundo a Organização Meteorológica Mundial, a Península Antárctica é um dos locais da Terra onde o aquecimento tem sido mais rápido. Nos últimos 50 anos, a temperatura média subiu cerca de três graus — o que está a causar o degelo de quase todos os glaciares da região.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoO6KPtgmwYM_rM4qGvLKeD_h4yBR8RQFiforMXZH29TFUvAZPfXYGp6OmyrOxdEwoahY7GZKur_sxc5wSJVBKbUTKXq_3-N62sV6di6vuBzvYiC4eaAM1yI6uAry2WPwEr_qM2818r4/s1600/Ant%25C3%25A1rtida.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="486" data-original-width="845" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoO6KPtgmwYM_rM4qGvLKeD_h4yBR8RQFiforMXZH29TFUvAZPfXYGp6OmyrOxdEwoahY7GZKur_sxc5wSJVBKbUTKXq_3-N62sV6di6vuBzvYiC4eaAM1yI6uAry2WPwEr_qM2818r4/s640/Ant%25C3%25A1rtida.PNG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Adaptado de Jornal "O Público", por Cláudia Carvalho Silva.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">14 de fevereiro de 2020</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-71402364598239128492018-02-06T22:34:00.001+00:002018-02-06T22:36:08.053+00:00Transporte de passageirosA importância do transporte modal na preservação ambiental em Portugal.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/QgIBrbHlcg4" width="480"></iframe></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-19603311478141756302018-02-06T22:19:00.001+00:002018-02-06T22:20:13.787+00:00Sistema nacional de áreas classificadasApresentação que determina o que são áreas classificadas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/-Kq_QSOaoFw" width="480"></iframe></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-58186939180740072592018-02-06T22:10:00.001+00:002018-02-06T22:11:29.798+00:00Modo de produção biológicoPequeno vídeo que sintetiza o modo de produção biológico.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/rEqfSqWI45Q" width="480"></iframe></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-25633440078118018342017-12-10T14:06:00.003+00:002017-12-10T14:06:30.728+00:00O que é a tempestade Ana e que cuidados devemos ter?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O “pior” da primeira tempestade a ser baptizada (por Espanha) acontece entre o final da tarde de domingo e a madrugada de segunda-feira. As tempestades só terão nome em caso de ventos fortes.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que é a tempestade Ana?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A tempestade Ana começou a afectar o país na manhã deste domingo e traz consigo ventos fortes e precipitação intensa (mas também forte agitação marítima e possível queda de neve nos pontos mais altos). O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um aviso vermelho para oito distritos do país por causa do vento que soprará com rajadas até aos 110 quilómetros à hora, podendo chegar aos 130 quilómetros à hora nas terras altas das regiões Norte e Centro. A tempestade passa a Noroeste de Portugal e não atinge verdadeiramente o território continental.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #351c75; color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #660000;">Por que é que esta tempestade tem um nome?</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Ana é a primeira tempestade a ser baptizada através de um projecto de denominação conjunto de Portugal (através do IPMA), de Espanha (AEMET) e de França (MéteoFrance), que está em vigor desde o início deste mês. O primeiro dos três países a accionar um alerta laranja ou vermelho unicamente em relação ao vento, dá o nome à tempestade – neste caso, foi Espanha quem deu o nome à tempestade Ana. O alerta vermelho em relação ao vento só é accionado quando há ventos superiores a 130 quilómetros por hora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“É mais fácil assim”, esclarece a meteorologista Maria João Frada, argumentando que simplifica a comunicação (tanto na comunidade científica como na população). Antes, os meteorologistas nos três países referiam-se às tempestades como depressões que passaram numa determinada altura pelo país.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dar um nome tem o risco de banalizar estas tempestades?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto à possibilidade de banalizar a utilização de nomes de tempestades e diminuir a sensação de alerta, a meteorologista do IPMA refere que “nada tem a ver” e que “os furacões são um caso diferente”. “A Europa já faz isto há algum tempo e nós temos de nos actualizar”, defende, dando como exemplo a Alemanha e o projecto do Reino Unido e da Irlanda que está em vigor desde o ano passado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quais os próximos nomes de tempestade?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sistema de nomenclatura intercala nomes de homens e de mulheres, por ordem alfabética. A seguir à Ana vem Bruno, depois Carmen, David, Emma, Félix, Gisele, Hugo, Irene, José, Katia, Leo, Marina, Nuno, Olivia, Pierre, Rosa, Samuel, Telma, Vasco e Wiam, enumera a imprensa espanhola – o IPMA recusou divugar a lista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Que danos pode causa esta tempestade? </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">A Protecção Civil alerta para a possibilidade de “cheias rápidas em meio urbano” e inundações por transbordo de linhas de água “nas zonas historicamente mais vulneráveis”. São ainda esperados “danos em estruturas montadas ou suspensas” e a queda de ramos ou árvores por causa dos ventos fortes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A lista feita pela Protecção Civil é a seguinte:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano devido a acumulação de águas pluviais ou insuficiência de escoamento dos sistemas de drenagem;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Inundações de estruturas urbanas subterrâneas devido a deficiências de drenagem;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Danos em estruturas montadas ou suspensas;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente em períodos de preia-mar;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Possibilidade de acidentes na orla costeira;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Ocorrência de fenómenos geomorfológicos causados por instabilidade de vertentes devido à saturação dos solos e à perda de consistência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Que cuidados é preciso ter?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É recomendado que se evite atravessar zonas inundadas, que se pratique uma “condução defensiva” a velocidades moderadas, que se garanta a fixação de estruturas soltas e que não se pratiquem actividades relacionadas com o mar, como a pesca desportiva, passeios à beira-mar ou desportos náuticos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A lista feita pela Protecção Civil é a seguinte:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e remover inertes e outros objectos susceptíveis de serem arrastados ou que possam criar obstáculos ao livre escoamento das águas;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a acumulação de neve e a formação de lençóis de água nas vias;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Evitar atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos escondidos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Colocar correntes de neve nas viaturas sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Garantir a adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Ter especial cuidado na circulação e permanência junto a áreas arborizadas, mantendo-se atentos à possibilidade de queda de ramos e árvores em virtude de vento forte;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Ter especial cuidado na circulação junto à orla costeira e a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando, se possível, a circulação e a permanência nestes locais;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar e evitando o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #351c75; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que é o aviso vermelho?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O aviso vermelho emitido pelo IPMA é o mais grave numa escala de quatro e corresponde a situações meteorológicas “de risco extremo”, sendo conveniente que a população se mantenha ao corrente da evolução da meteorologia. O aviso vermelho deste domingo nos oito distritos supramencionados diz unicamente respeito a ventos fortes.</span></div>
<br /><br />Adaptado do Jornal "O Público", <br />10 de Dezembro de 2017, Claudia Carvalho SilvaCarlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-47895654792147267392017-12-09T10:40:00.002+00:002017-12-09T10:40:43.915+00:00Tempestade Ana chega no domingo a todo o país <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para domingo e segunda-feira prevê-se chuva forte, agitação marítima e queda de neve nos pontos altos do país, numa tempestade que, pela primeira vez, foi baptizada por Portugal, Espanha e França. <b>Vem aí a Ana</b>.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os distritos de Portugal continental estarão sob aviso laranja neste domingo, devido à previsão de chuva e ventos fortes, queda de neve e agitação marítima. De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o aviso entra em vigor durante a manhã de domingo nos distritos do Norte, avançando ao longo do dia até ao Sul do continente, mantendo-se até à madrugada de segunda-feira. O aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, indica uma situação meteorológica de risco moderado a elevado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De notar que esta é a primeira vez que uma tempestade em Portugal adopta um nome. <b>O baptismo das tempestades mais violentas, que possam provocar um grande impacto sobre pessoas e bens, e que atinjam Portugal, França ou Espanha, foi acordado entre o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e os seus congéneres de Espanha (Aemet) e França (Météo-France) e está em vigor desde o dia 1 de Dezembro</b>. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A partir de agora, sempre que um dos três países activar o primeiro aviso laranja ou vermelho fica encarregado de dar nome ao fenómeno. Há inclusive uma lista pré-estabelecida para a campanha das tempestades 2017-2018 que vai do A de Ana ao W de William e inclui nomes como Bruno, Carmen, Gisele, Katia, Pierre, José, Nuno, Rosa ou Vasco</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="byline" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #0a0a0a; display: inline; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: start;">
<address class="byline__author" style="box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; display: inline; font-size: 0.875rem; font-style: normal;">
<span rel="author" style="box-sizing: inherit;"><span class="byline__name" style="box-sizing: inherit; display: inline-block; font-weight: bold; margin-top: 16px; text-transform: uppercase;">Adaptado de PÚBLICO</span> </span></address>
</div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px; text-align: start;"></span><time class="dateline" datetime="Sat, 09 Dec 2017 08:50:31 GMT" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 0.875rem; text-align: start;">9 de Dezembro de 2017, 8:50</time></div>
</span>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-7472169028307090982017-12-02T12:41:00.002+00:002017-12-02T12:41:53.136+00:00Um planeta urbanizado<br />
Ator de Hollywood e Embaixador de Boa Vontade na Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB da ONU) Edward Norton emprestou sua voz a um novo vídeo explicando os desafios e oportunidades que advém de um planeta cada vez mais urbanizado.<br /><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/mPi4zwEpswE" width="480"></iframe></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-16891199514209043412017-11-29T23:09:00.002+00:002017-11-29T23:09:30.732+00:00A pior seca de sempre em Portugal - 2017<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<br /></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<br /></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<br /></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<br /></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="Resultado de imagem para seca em portugal" height="350" src="http://img.rtp.pt/icm//thumb/phpThumb.php?src=/noticias/images/1c/1c7c5b36251bc44c368d2e345a8bbb9d&w=860&sx=0&sy=0&sw=1500&sh=822&q=75" width="640" /></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-80763747078273672362017-11-29T23:00:00.001+00:002017-11-29T23:02:46.777+00:00Portugal e Espanha vão sofrer "secas gigantes" com duração de 15 anos<br />
<br />
<header style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: sans-serif; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><h2 class="lead" style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: none; color: #828282; font-family: "Roboto Condensed", sans-serif; font-size: 20px; font-stretch: normal; font-weight: 400; line-height: 1.4em; margin: 10px 0px 40px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O sul da Europa está a aquecer mais rapidamente que a média mundial. No final deste século, Portugal e Espanha poderão vir a sofrer secas gigantes que vão durar vários anos e partes da Península Ibérica serão transformadas em deserto.</h2>
</header><br />
<div class="articleContent" style="border: 0px; box-sizing: inherit; color: #3c3c3c; font-family: "Roboto Condensed", sans-serif; font-size: 20px; font-stretch: normal; line-height: 1.5em; margin: 56px 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition-duration: 0.3s; transition-property: color; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Se as piores previsões da Universidade de Newcastle se concretizarem, a partir de 2100 Portugal e Espanha vão ter períodos de 15 anos com níveis de chuva muito baixos</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
As projeções dos investigadores da universidade britânica baseiam-se em 15 diferentes modelos climáticos usados pelos organismos mundialmente reconhecidos, como a <a href="https://climate.nasa.gov/" style="border: 0px; box-sizing: inherit; color: #c80000; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition-duration: 0.3s; transition-property: color; vertical-align: baseline;" target="_blank">NASA </a>ou o <a href="https://www.mpimet.mpg.de/en/mpimet-homepage/" style="border: 0px; box-sizing: inherit; color: #c80000; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition-duration: 0.3s; transition-property: color; vertical-align: baseline;" target="_blank">Instituto Meteorológico Max Planck</a>.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Embora cada um dos modelos climáticos tenha produzido diferentes resultados, a verdade é que aqueles que prevêem "futuras secas extremas" acertaram em anteriores previsões, sublinham os investigadores no artigo publicado este ano no <a href="http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/joc.5140/full" style="border: 0px; box-sizing: inherit; color: #c80000; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition-duration: 0.3s; transition-property: color; vertical-align: baseline;" target="_blank">International Journal of Climatology</a>.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Portugal está a atravessar a 8ª situação de seca severa ou extrema desde 1940, com a mais grave no período entre 2004 e 2006.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Espanha teve três grandes períodos de seca, com a última a durar cinco anos, entre 1990-1995. Mas tem vindo a sofrer vários períodos mais pequenos de seca nos últimos anos.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os investigadores analisaram os dados dos três maiores rios da Península Ibérica. "Em todos os modelos climáticos se prevê a intensificação da seca no Douro, Tejo e Guadiana", referem.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
"Alguns prevêem pequenos aumentos nas condições de seca, mas a maioria prevê secas, que podem durar 8 a 15 anos anos, com médias anuais de chuva muito baixas", salientam os investigadores.</div>
<h2 style="border: 0px; box-sizing: inherit; color: #c80000; font-size: 20px; letter-spacing: -0.02em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
<a href="http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-11-12-Seca-agrava-se-em-Portugal" style="border: 0px; box-sizing: inherit; color: #c80000; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition-duration: 0.3s; transition-property: color; vertical-align: baseline;">PORTUGAL CONTINENTAL EM SITUAÇÃO DE SECA SEVERA (24,8%) E EXTREMA (75,2%)</a></h2>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A seca agravou-se em outubro e está a afetar todo o território de Portugal continental. O mês de outubro foi o mais quente dos últimos 87 anos, com o valor da temperatura média do ar cerca de três graus acima do normal.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Portugal está a atravessar uma situação de seca severa ou extrema, a situação mais grave desde 1940. Os campos estão secos e sem pastagens e os alimentos para os animais são cada vez menos. Os produtores pecuários dizem que as rações e palha não são suficientes para alimentar os animais.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Clica no URL para visualizar vídeo:<br />
<a href="http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-11-13-Portugal-e-Espanha-vao-sofrer-secas-gigantes-com-duracao-de-15-anos">http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-11-13-Portugal-e-Espanha-vao-sofrer-secas-gigantes-com-duracao-de-15-anos</a></div>
</div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-84019289159991552852017-08-19T12:28:00.007+01:002017-08-19T12:30:21.603+01:00Na União Europeia do futuro, Portugal é o segundo país mais envelhecido<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large;">A mais baixa taxa de fecundidade da União Europeia, estagnação económica, decréscimo e envelhecimento da população. São estes os problemas diagnosticados a Portugal, num recente estudo que revela uma Europa dividida em duas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="No final do século, prevê-se que Portugal seja o país mais velho da UE, a seguir à Grécia" height="266" src="https://imagens.publicocdn.com/imagens.aspx/1153159?tp=UH&db=IMAGENS&w=823" width="400" /></div>
<span style="font-size: x-small;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">No final do século, prevê-se que Portugal seja o país mais velho da UE, a seguir à Grécia DARIO CRUZ / PUBLICO</span></div>
<span style="font-size: x-small;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Todos os países europeus estão a envelhecer, mas nem todos estão a encolher." No entanto, “os países que sofrem de emigração e onde poucos filhos nascem, vão encolher de forma radical". Este é o caso da Europa do Leste e do Sul. E, concretamente, o caso de Portugal. É o Instituto de Berlim para a População e o Desenvolvimento que o diz, <a href="http://www.berlin-institut.org/fileadmin/user_upload/Europas_demografische_Zukunft_2017/Europa_engl_online.pdf">num estudo demográfico acerca da Europa</a> publicado no início deste mês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Em 2050, é provável que a população actual de 10,4 milhões tenha caído para 9,1 milhões” – uma projecção que, ainda assim, assume que Portugal conseguirá parar a emigração a partir de 2019. Para além disso, prevê-se que, até ao final do século, Portugal seja o Estado da União Europeia (UE) com mais pessoas acima dos 65 anos em relação à população em idade activa, exceptuando a Grécia”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O problema está na natalidade. Segundo o estudo, no início dos anos 70, as mulheres em Portugal ainda davam à luz “mais de três crianças, em média”. Com o fim da ditadura e com o ingresso na UE, o “país embarcou na modernização social, resultando numa queda da taxa de fecundidade total para 1,5 crianças por mulher”, nos anos 90. Só que enquanto noutras partes da Europa do Sul o número voltou a aumentar, em Portugal não. Hoje, a taxa de fecundidade de 1,31 ainda permanece a mais baixa da União Europeia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Parar a emigração num futuro próximo e tornar o país mais atraente para as famílias jovens depende da rapidez com que Portugal consegue recuperar a economia”, refere-se ainda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 18px;"><br /></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Luta para cativar migrantes europeus</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na Europa, as taxas de fecundidade permanecem baixas, a população está a envelhecer e “praticamente em todo o lado, um número crescente de pessoas estão a reformar-se enquanto cada vez menos estão a entrar no mercado do trabalho”, lê-se no relatório. Actualmente “há apenas três pessoas em idade activa para cada pensionista” – “Em meados do século, esse índice pode cair para uma a cada duas”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As políticas de incentivo à parentalidade “não conseguem ter impacto a curto prazo” para um problema cuja resolução é urgente. Então, como contrariar esta realidade?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma das soluções sugeridas pelo estudo passa por “melhor integrar grupos que têm estado em desvantagem no mercado – as mulheres, as pessoas com baixas qualificações e os imigrantes que já estão a viver no país.” A imigração também pode ter um impacto muito positivo, tendo em conta que “em média, os imigrantes são mais novos que a população nativa” – “se bem integrados, podem contrariar, em parte, o envelhecimento da população”.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este é só um dos sintomas da existência de duas realidades demarcadas no continente europeu. Nos países do norte, oeste e centro, “as taxas de fecundidade e imigração comparativamente elevadas garantem o crescimento populacional”. No sul e leste da Europa, regiões economicamente mais fracas, prevê-se “um envelhecimento acelerado e perdas populacionais”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo se reflecte na tabela classificativa da demografia e economia do estudo, que avaliou 290 regiões europeias. Aquelas com melhor desempenho em 2016 foram Estocolmo (Suécia), Noroeste da Suíça, Zurique (Suíça), Oeste de Londres (Reino Unido), Alta Baviera (Alemanha), Vorarlberg (Áustria), Suíça central, Luxemburgo e o Lago Genebra (Suíça). Focando em Portugal, Lisboa está em 216.º, Algarve em 245.º, o Norte de Portugal em 269.º e o Centro em 270.º. Açores (277.º), Alentejo (284.º) e Madeira (288.º) surgem mais no final da lista.</span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Texto editado por Pedro Sales Dias</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span class="byline__name" style="box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; display: inline-block; font-family: , "blinkmacsystemfont" , "segoe ui" , "roboto" , "oxygen" , "ubuntu" , "cantarell" , "open sans" , "helvetica neue" , sans-serif; margin-top: 16px;"><span style="color: #8a8a8a; font-family: , "blinkmacsystemfont" , "segoe ui" , "roboto" , "oxygen" , "ubuntu" , "cantarell" , "open sans" , "helvetica neue" , sans-serif;"><span style="background-color: #fefefe; text-transform: uppercase;"><b>BEATRIZ SILVA PINTO</b></span></span></span><span style="color: #8a8a8a; font-family: , "blinkmacsystemfont" , "segoe ui" , "roboto" , "oxygen" , "ubuntu" , "cantarell" , "open sans" , "helvetica neue" , sans-serif;"><span style="background-color: #fefefe;"> </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: , "blinkmacsystemfont" , "segoe ui" , "roboto" , "oxygen" , "ubuntu" , "cantarell" , "open sans" , "helvetica neue" , sans-serif;"></span><time class="dateline" datetime="Sat, 19 Aug 2017 07:00:00 GMT" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif;">19 de agosto de 2017, 7:00</time></span></div>
</div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-8614229414089768782017-04-27T16:26:00.000+01:002017-04-27T16:26:04.345+01:00Número de filhos nascidos de pais que não vivem juntos duplica em seis anos<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">População portuguesa diminui. Proporção de nascimentos “fora do casamento sem coabitação dos pais” passou de 9,2% em 2010 para 17,1% em 2016. Houve 422 celebrações de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mais 72 do que no ano anterior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portugal continua com um saldo natural negativo. Ou seja, confirmando as tendências dos últimos anos, em 2016 houve mais gente a morrer do que a nascer, fazendo com que a população diminua pelo oitavo ano consecutivo. Do total de 87.126 crianças nascidas, 52,8% são filhos “fora do casamento”, ou seja, de pais que não estão casados. Aumentou a proporção de filhos nascidos de pais que não vivem juntos: quase duplicou em seis anos, passando de 9,2% em 2010 para 17,1% em 2016. No ano passado, 35,7% dos nascidos eram filhos de casais que coabitam.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estas são as Estatísticas Vitais do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgadas nesta quinta-feira, que mostram que no ano passado nasceram mais 1,9% de crianças em Portugal do que no ano anterior, só que o número de mortes também aumentou em 1,8% (representando mais de 110 mil). A maioria foi do sexo masculino (quase mais 2500 rapazes).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já em relação à idade das mães, a grande fatia vai para as mulheres que têm entre 20 e 34 anos (que representa 66%), enquanto o grupo das que têm menos de 20 anos continua a decrescer desde 2010 (passou de representar 4,1% dos nascimentos para 2,5%). Inversamente, as mulheres que são mães com mais de 35 anos continuam a crescer: foi quase 10% entre 2010 e 2016, passando de 21,8% para 31,5% no último ano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 18px; text-align: start;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mais mortes de homens</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos óbitos, registaram-se mais homens (55 601) do que mulheres (54 934) e a esmagadora maioria (85%) tinha mais de 65 anos. Houve ainda 278 mortes de crianças com menos de um ano, mais 28 do que no ano passado, o que significa uma taxa de mortalidade infantil de 3,2 óbitos por mil nados vivos (era 2,9 em 2015), segundo contas do INE.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Setembro continua a ser o mês em que mais crianças nasceram entre 2010 e 2016 (excepto em 2011, ano em que o mês com maior número de nascimentos foi Julho). Fevereiro mantém-se como o mês com menos nascimentos (uma regra que 2011 voltou a ser quebrada já que nesse ano Abril teve o menor número de nascimentos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por outro lado, se nasceram mais crianças em Setembro, já as mortes aconteceram sobretudo em Dezembro (em 2015 Janeiro tinha sido o mês com mais registos de óbitos). Apesar de a mortalidade apresentar um padrão geral sazonal – mais no Inverno, e menos na Primavera e no Verão – em 2016 houve mais óbitos em Julho e Agosto, se comparado com o período homólogo de 2015.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já em relação aos casamentos, houve 422 celebrações entre pessoas do mesmo sexo, mais 72 do que no ano anterior. A maioria desses, 249, foi entre homens, e 173 entre mulheres. A preferência continua a ser pelo civil: dos 32.399 registados, 64,2% celebraram-se dessa forma, e 35,3% pela Igreja Católica, sendo muito baixo o número de casamentos por outras formas religiosas (0,5%). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Daqueles que se casam, a maioria já co-habitava antes de dar o nó, situação que tem vindo a aumentar significativamente nos últimos anos, passando de 44,2% em 2010 para 56,1% em 2016. O INE não registou variação significativa de 2015 para 2016 no número de casamentos, que passaram de 32.393 para 32.399.</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="byline" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #0a0a0a; display: inline; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: start;">
<address class="byline__author" style="box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; display: inline; font-size: 0.875rem; font-style: normal;">
<span class="byline__name" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #555555; cursor: pointer; display: inline-block; font-weight: bold; line-height: inherit; margin-top: 16px; text-transform: uppercase; transition: opacity 0.24s ease 0s;">Fonte: Jornal "O Público" por <a data-brpx-seen="" href="https://www.publico.pt/autor/joana-gorjao-henriques" rel="author" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #555555; cursor: pointer; line-height: inherit; text-decoration: none; transition: opacity 0.24s ease 0s;" title="Mais artigos de Joana Gorjão Henriques">JOANA GORJÃO HENRIQUES</a></span> </address>
</div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px; text-align: start;"></span><time class="dateline" datetime="Thu, 27 Apr 2017 14:26:53 GMT" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 0.875rem; text-align: start;">27 de Abril de 2017, 14:26</time></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-67412510724149009522017-04-06T15:30:00.002+01:002017-04-06T15:31:37.201+01:00Balanço Térmico da Terra<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O equilíbrio térmico do planeta é garantido pela ação da atmosfera que tem a capacidade de filtrar a radiação solar, impedindo que esta atinja na sua totalidade a Terra e simultaneamente a capacidade que possui em absorver uma parte do calor emitido pelo sol e pela superficie terrestre. Desta forma, a temperatura média do planeta mantém-se nos cerca de 15º C. Observa a animação seguinte que explica o funcionamento deste fenómeno. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/eCIoDEDTi04" width="480"></iframe></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-48008387559823425112017-03-29T15:59:00.003+01:002017-03-29T15:59:35.787+01:00Mapa do passado dos sismos em Portugal esclarece riscos no futuro<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Investigadores da Universidade de Évora analisaram dados sobre a atividade sísmica em Portugal de 1300 a 2014. O mapa regista 175 sismos neste período e define claramente as zonas de maior risco no futuro.</strong></span></div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #555555; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 16px; font-weight: bold;"><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<img height="291" src="https://imagens.publicocdn.com/imagens.aspx/1106405?tp=UH&db=IMAGENS&w=823" width="400" /></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Uma equipa de cientistas da Universidade de Évora estudou o quanto Portugal tremeu (e onde) ao longo de várias centenas de anos, mais precisamente entre 1300 e 2014. O mapa de intensidades sísmicas máximas observadas destaca a região de Lisboa e arredores, o Norte da costa alentejana e o Algarve como as zonas mais sensíveis. Partindo da certeza de que a terra vai voltar a tremer um dia, os investigadores defendem a adoção de medidas de prevenção nas zonas mais críticas.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portugal vai sofrer um sismo? “Seguramente”, responde, sem qualquer hesitação, Mourad Bezzeghoud, investigador do Instituto de Ciências da Terra da Universidade de Évora e um dos autores do artigo publicado na revista Sismological Research Letters, da Sociedade Americana de Sismologia.</span></div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 18px;"><br /> </span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando? “Não sou capaz de dizer. É impossível saber isso com exatidão”, admite o geofísico. E onde? O que o mapa que a equipa de investigadores da Universidade de Évora nos diz é que há locais onde um eventual sismo poderá surgir com mais intensidade. São as áreas que escondem perto de nós um “confronto de duas placas tectónicas”, a africana que está a colidir com a euroasiática, explica Mourad Bezzeghoud. Mais precisamente, o Algarve e a região de Lisboa e arredores.</span></div>
<br />
<div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 18px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="PÚBLICO - " src="https://static.publico.pt/infografia/2017/ciencia/sismos-portugal.svg" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O estudo agora apresentado considerou um período histórico, entre 1300 e 1985, e um período de medições instrumentais entre 1986 e 2014 com dados mais precisos (nomeadamente, os registos feitos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, ou IPMA). “Setecentos anos parece muito tempo mas não é nada se pensarmos no tempo da Terra”, avisa o investigador, que faz questão de sublinhar que este estudo é um projeto aberto e pode (e deve) ser alvo de contributos de qualquer investigador interessado. No período histórico foram registados 160 eventos sísmicos e no período mais recente foram usados os dados de 15 sismos. Um total de 175 pontos assinalados no mapa, portanto.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A tremer durante uma "Avé Maria" </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para perceber o que aconteceu antes de 1986 foi preciso recorrer a qualquer tipo de registo. Cartas, relatórios, documentos históricos, notícias, qualquer coisa. Os investigadores recuaram a um tempo em que o registo de um sismo era descrito com um “castigo de Deus” que destruía igrejas e casas e durava “uma Avé Maria”.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com diferentes fontes de informação, a equipa converteu todos os dados para uma só escala (a Escala de Mercalli Modificada) e para a elaboração do mapa foram apenas considerados os eventos sísmicos com uma intensidade igual ou superior a V (cinco). De acordo com a escala usada, um sismo de intensidade V é aquele que é, por exemplo, capaz de acordar alguém que está a dormir. O IPMA classifica esta intensidade como forte e descreve que pode ser “sentido fora de casa; pode ser avaliada a direção do movimento; as pessoas são acordadas; os líquidos oscilam e alguns extravasam; pequenos objetos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados; as portas oscilam, fecham-se ou abrem-se; os estores e os quadros movem-se, os pêndulos dos relógios param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-size: 18px;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo concluíram, aproximadamente cem anos separam os três sismos com magnitude superior a 8,0 na escala de Ritcher (relativa à magnitude, a energia libertada por um sismo) ocorridos no período em estudo: em 1755, com epicentro na costa, sentido em toda a Europa e seguido de tsunami em Portugal, no golfo de Cádis e no Norte de Marrocos; em 1858, com epicentro ao largo da costa; e em 1969, seguido de um tsunami pouco intenso.</span></div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-size: 18px;"><br /><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O risco sísmico em Portugal continental e na região Atlântica subjacente é caracterizado por eventos moderados a fortes em terra e elevados a muito elevados no mar. Isto já se sabia antes da elaboração deste mapa. Além de tornar mais legível o passado sísmico de Portugal, este estudo deixa avisos para o futuro. O zonamento da perigosidade sísmica é “crítico” para “apoiar a tomada de decisões relativamente à localização e qualidade da construção”, defende Mourad Bezzeghoud. E se pouco podemos fazer além de eventuais reforços em relação aos edifícios que já existem, as novas construções deveriam ser abrangidas por mais regras anti-sísmicas, diz o investigador.</span></div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As áreas de maior concentração demográfica coincidem com as zonas com intensidades sísmicas mais elevadas, situação que, alerta ainda o investigador, “conjugada com a inadequada capacidade de grande parte do nosso edificado resistir satisfatoriamente a fortes solicitações sísmicas”, coloca “uma parte importante da população portuguesa numa situação de risco sísmico considerável”.</span></div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 18px;"><br /></span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Remetendo para um texto sobre o risco sísmico publicado no site da Organização dos Trabalhadores Científicos portugueses, Mourad Bezzeghoud nota que qualquer avaliação deve começar por conhecer, com rigor, como o território foi afetado no passado. São esses os dados que, combinados com o conhecimento científico do fenómeno, vão permitir projetar um futuro mais seguro. “Não podemos impedir a ocorrência de um sismo, mas podemos fazer previsões a médio e longo prazo mais ou menos precisas e tomar as devidas precauções para minimizar consequências humanas ou económicas”, conclui.</span></div>
<br />
<div>
<div class="byline" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #0a0a0a; display: inline; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px; margin: 0px; padding: 0px;">
<address class="byline__author" style="box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; display: inline; font-size: 0.87rem; font-style: normal;">
Adaptado do Jornal "O Público".</address>
</div>
</div>
<div>
<div class="byline" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #0a0a0a; display: inline; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Oxygen, Ubuntu, Cantarell, "Open Sans", "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 16px; margin: 0px; padding: 0px;">
<address class="byline__author" style="box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; display: inline; font-size: 0.87rem; font-style: normal;">
<a data-brpx-seen="" href="https://www.publico.pt/autor/andrea-cunha-freitas" rel="author" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #555555; cursor: pointer; line-height: inherit; text-decoration: none; transition: 0.24s;" title="Mais artigos de Andrea Cunha Freitas"><span class="byline__name" style="box-sizing: inherit; display: inline-block; font-weight: bold; margin-top: 16px; text-transform: uppercase;">ANDREA CUNHA FREITAS</span></a> </address>
</div>
</div>
<span style="background-color: #fefefe; color: #0a0a0a; font-family: , "blinkmacsystemfont" , "segoe ui" , "roboto" , "oxygen" , "ubuntu" , "cantarell" , "open sans" , "helvetica neue" , sans-serif; font-size: 16px;"></span><time class="dateline" datetime="Tue, 31 Jan 2017 20:49:10 GMT" style="background-color: #fefefe; box-sizing: inherit; color: #8a8a8a; font-family: , "blinkmacsystemfont" , "segoe ui" , "roboto" , "oxygen" , "ubuntu" , "cantarell" , "open sans" , "helvetica neue" , sans-serif; font-size: 0.87rem;">31 de Janeiro de 2017, 20:49</time>Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-18468248589155444602017-02-22T10:49:00.000+00:002017-02-22T10:49:03.218+00:00Esperança média de vida pode ultrapassar os 90 anos em 2030<span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/autores/detalhe/lusa" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: black; font-family: Merriweather, serif; font-style: italic; font-weight: bold; outline-offset: -2px; outline: -webkit-focus-ring-color auto 5px; text-decoration: none;">Lusa</a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "PT Sans", sans-serif;"></span><span class="hidden-xs" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "PT Sans", sans-serif;"></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "PT Sans", sans-serif;"></span></span><span class="dataAutor" style="background-color: white; box-sizing: border-box; display: block; font-family: Merriweather, serif; font-style: italic;"><span style="font-size: x-small;">22 de fevereiro de 2017 às 00:30</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A expectativa de vida deve continuar a subir nos países desenvolvidos e em alguns deles superar os 90 anos, com Portugal a ter das maiores subidas na esperança de vida das mulheres, indica um estudo da The Lancet publicado esta quarta-feira.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Esperança média de vida pode ultrapassar os 90 anos em 2030" height="225" src="http://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2013-10/img_817x460$2013_10_03_21_47_18_207905.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
Foto da Reuters</div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O estudo publicado na revista de ciência médica The Lancet inclui 35 países, apontando que será a Coreia do Sul a ter provavelmente um maior aumento da expectativa de vida.</span></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Comparando as previsões para 2030 com a realidade de 2010, o trabalho assinala que Portugal será dos países com maior subida em relação às mulheres, em conjunto com a Coreia do Sul e a Eslovénia. De acordo com o estudo, as mulheres portuguesas terão em 2030 uma esperança média de vida superior em 4,4 anos (6,6 e 7,4 na Coreia e na Eslovénia, respetivamente).</span></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados no final do ano passado indicam que para o triénio 2013-15 a esperança média de vida, à nascença, dos homens em Portugal era de 77,36 anos e para as mulheres de 83,23. De acordo com o estudo uma mulher nascida em 2030 teria portanto uma esperança média de vida superior aos 87 anos.</span></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo a The Lancet, em 2030 a esperança de vida à nascença das mulheres sul-coreanas terá ultrapassado os 90 anos (90,8), seguindo-se as francesas (88,6 anos), e as japonesas (88,4 anos). Nos homens, o primeiro lugar do "ranking" pertence também à Coreia do Sul (84,1 anos), seguindo-se os australianos e os suíços (84 anos). </span></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com os investigadores o aumento da esperança de vida vai ter grandes implicações nas áreas da saúde e assistência social, que terão de se adaptar, e exigirá medidas políticas de apoio ao envelhecimento saudável. Será necessário, dizem, aumentar o investimento na saúde e na assistência social, e possivelmente rever a idade de reforma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Até recentemente, na mudança do século, muitos investigadores acreditavam que a expectativa de vida nunca ultrapassaria os 90 anos", disse o autor principal do estudo, o professor Majid Ezzati, do Imperial College de Londres, realçando a importância de novas políticas para apoiar a crescente população mais idosa e de modelos alternativos de cuidados, como cuidados domiciliários apoiados na tecnologia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O estudo usou técnicas estatísticas idênticas às utilizadas nas previsões meteorológicas e desenvolveu 21 modelos para prever a esperança de vida (outras projecções usam apenas um modelo), combinando-os.</span></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora suba em todos os países, o aumento da esperança média de vida será menor na Macedónia, Bulgária, Japão e Estados Unidos para as mulheres, e na Macedónia, Grécia, Suécia e Estados Unidos para os homens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os Estados Unidos serão o país com menor crescimento da esperança média de vida à nascença, sendo que a esperança média de vida atual também já é das mais baixas dos países desenvolvidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O estudo também calculou quantos anos viveria uma pessoa com 65 anos em 2030 e considerou que as mulheres viveram mais 24 anos em 11 dos 35 países e os homens mais 20 anos em 22 países.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="showLerMais" style="background-color: white; box-sizing: border-box;">
<div style="box-sizing: border-box; text-align: justify;">
<span style="font-family: Merriweather, serif; font-size: xx-small;">Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/</span></div>
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Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-39725870872759350212017-02-20T22:45:00.001+00:002017-03-29T16:01:11.290+01:00Organismos Geneticamente Modificados em Portugal<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/-FSoTV-SnfQ?list=PL6gxO8nyFxE-_7aOr4_xLrcz6zyZvhW6c" width="480"></iframe><br /></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-12055686286470804352017-02-20T22:38:00.001+00:002017-03-29T16:01:48.659+01:00Produção em Aquicultura em Portugal<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/b2qtYnLMWTw?list=PL6gxO8nyFxE-_7aOr4_xLrcz6zyZvhW6c" width="480"></iframe><br /></div>
Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6667159971350971965.post-59272558780104109002017-02-20T22:31:00.001+00:002017-03-29T16:02:22.114+01:00Transporte de Passageiros em Portugal<div style="text-align: center;">
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Carlos Mouchohttp://www.blogger.com/profile/03500979785991412603noreply@blogger.com0