quarta-feira, 11 de março de 2009

A NECESSIDADE DA REDUÇÃO DRÁSTICA DAS EMISSÕES DE CO2

Decorrem em Poznan, na Polónia, as negociações internacionais para a era pós-Protocolo de Quioto, a partir de 2012, que não se antevêem fáceis.
Porém, surge uma nova esperança, Obama, o novo presidente norte-americano, garantiu uma atitude responsável nas questões climáticas, prometendo reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) ao nível das de 1990 até 2020 e uma diminuição adicional de 80% até 2050.
É uma promessa que que o planeta agradece, mas o mais difícil será cumprir. Oxalá que sim.
Pelo contrário, a Europa dos 27 ainda não encontraram as soluções para a redução de 20% das emissões de CO2 até 2020.
A proposta de Bruxelas é a de colocar em leilão as licenças de emissão de CO2 até 2020.
Todas estas questões terão que ser definidas até à cimeira decisiva de Copenhaga, a realizar em Dezembro de 2009.
Devo relembrar que em Bali, em Dezembro de 2007, se concluiu que havia uma necessidade iminente: a redução drástica das emissões de CO2.
Se a problemática da poluição atmosférica é deveras complicada de resolver no mundo desenvolvido, não devemos esquecer que os países em desenvolvimento na sua fase de instrialização, aliás perfeitamente justificada no seu processo de desenvolvimento e afirmação internacional, alarga substanciamente esse problema. Como regular as emissões de CO2, por exemplo, da China e da Índia, sedentos de produção industrial?
Teremos de esperar até Dezembro do corrente ano para encontar algumas respostas, enquanto isso as alterações climáticas progridem...

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