quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A Pobreza e as desigualdades na OCDE


A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) engloba os países mais desenvolvidos a nível mundial, que se repartem pela América do Norte, América Central, Europa Ocidental e do Norte e Oceânia. Do continente asiático o Japão também faz parte.

Porém, nem todos se encontram no mesmo patamar de desenvolvimento, sobressaindo os países da OCDE de rendimento elevado.

"A verdade é que entre os 30 membros da OCDE, há notórias diferenças na distribuição dos rendimentos e na taxa de população atingida pela pobreza. A Dinamarca era, em 2005, o país com menor fosso entre ricos e pobres e onde a pobreza é menos grave. No outro extremo, está o México, seguido da Turquia e logo depois por Portugal. Nisto, os Estado Unidos são nossos vizinhos e vemos a Espanha com nove países de permeio.

O relatório "Crescimento Desigual?- A distribuição de Rendimento e a Pobreza nos Países da OCDE" segue um critério para estabelecer a tabela da desigualdade, dividindo o rendimento dos agregados pelo número dos seus membros. Os cálculos são feitos sobre indicadores de meados desta década. 

O documento assinala que a pobreza dos reformados baixou em muitos países. Por contraste, a pobreza infantil aumentou, ficando acima da média da população. "A pobreza infantil precisa de mais atenção", alerta a OCDE. O mesmo deve acontecer com os jovens adultos e as famílias com filhos, onde se acentuou a pobreza."1

A questão do crescimento da pobreza infantil é deveras preocupante, devido ao elevado envelhecimento demográfico que estes países observam. Deste modo, se as famílias com mais filhos começam a revelar índices de pobreza elevado é porque os mecanismos de apoio à natalidade são muito insuficientes e isso irá retrair os casais de terem filhos. Esse facto, acentua o envelhecimento populacional, com as consequências económicas que advém para estas sociedades.

Para além das extremas desigualdades existentes entre os países desenvolvidos, na globalidade, do hemisfério norte e os países em desenvolvimento, na globalidade, do hemisfério sul, devem destacar-se as desigualdades existentes nos chamados "países ricos", que atingem, cada vez mais, proporções elevadas.

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Por Eduarda Ferreira, Jornal de Notícias.



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