Reuters
Os membros do fórum rejeitam políticas económicas protecionistas num contexto de, como descrito na declaração final, "uma lenta e desigual recuperação da crise financeira de 2008".
A declaração indica que os membros vão "resistir a todas as formas de proteccionismo", incluindo a manipulação de moedas e de taxas de câmbio.
Neste documento, os líderes das 21 nações do APEC referem que vão continuar a trabalhar para um acordo de livre comércio que inclua todos estes países.
No entanto, estas perspectivas para um novo pacto económico foram ensombradas pelo cepticismo do Presidente norte-americano eleito, Donald Trump, em relação ao livre comércio, bem como pelo voto dos britânicos para a saída da União Europeia, aprovada pelos britânicos em referendo já em Junho.
Os membros do APEC comprometeram-se ainda a aderir às metas definidas no ano passado em Paris para as alterações climáticas.
Criado em 1989, o APEC é um fórum composto por 21 países da Ásia e do Pacífico que promove o comércio livre na região, com o objectivo de criar mais prosperidade para os povos através de um crescimento equilibrado, inclusivo, sustentável e inovador.
Entre os países que integram este fórum estão a Austrália, o Canadá, o Chile, a China, o Japão, a Malásia, o México, a Rússia, Singapura, a Tailândia e os Estados Unidos da América.
No seu conjunto, os países da zona Ásia-Pacífico, que são os que mais beneficiaram da globalização, representam 60% do comércio mundial e 40% da população global.
Lusa21 de Novembro de 2016 às 00:09
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